“faixa bônus”
Nesta seção você vai encontrar, sempre
uma novidade. A de hoje é a beleza
deste “poema gráfico”
Brigamos
os cães ladram à nossa passagem
os cães (dentro e fora da gente) nos querem separar
essa música distante e esse ar quente
(ar das nossas bocas
tuas bocas)
são coisas de verão
(como a chuva)
de infância
somos crianças
banho tomado
cheiro de sabonete no corpo
comendo pão no escuro
no escuro a gente se toca
somos adultos
adultos nascemos
todos nascemos no verão
no outono fazemo-nos em pedaços
(de miolo-de-pão)
e cada migalha brota na primavera
os cães não ladram na primavera
(amam)
mas a música (da brisa) longe
toca ainda
ainda te tocarei
(1979)
À noite pelas ruas,
como um prolongamento inverso de minha sombra,
rastejo colado ao solo
sobre os paralelepípedos
as poças
a grama
Na frente
ao lado
atrás
nunca dentro de mim mesmo
Minhas pernas
meu coração
andarilhos
e minha alma enterrada aos teus pés
nessa terra-queimada que você
revolve com os dedos
ama
A memória ondeia
não tão absoluta quanto o mar:
você
minha infância neolítica
e suas pedras multicor-multiformes
suas conchas
xícara de porcelana chinesa
seu prato de sopa poético
não falo da poética social...
Falo dos conjuntos de pequenos círculos de óleo
amarelo boiando
dos pedacinhos moles de macarrão e salsa
dessa água colorida
grossa e doce
onde bebes teus próprios lábios
Tua alma
um prato de sopa.
(1982)
, a vida goteja-me nos olhos enchendo-os de sol ao meio dia de vida tão pequena enchendo a sala agarrando-se-me aos dedos adivinhando o vermelho que escorre quadro na parede pressentindo o drapejamento de nossos vestidos esvoaçando borboleta pela casa cegando-nos com o pó colorido de vôo (e)terno e contundente Pomba pousada numa estátua um livro de poesias vida Nem incenso mirra nem reis Como é universal um recém-nascido
(1988)
nesta sala
sentado e nu
estou
nesta sala igual a tantas deste planeta
e única
porque é meu paraíso
(eu pecador...)
nesta sala com seu móvel antigo
de sólida beleza barroca
negra
e a ausência do gato negro que se
confundia com o pesado móvel
nesta sala
única
porque é meu paraíso
caminha Cinda flutuando
com seu vestido florido
solto
sobre a carne e
a alma
nesta sala onde os abacates amadurecem
silenciosamente verdes
aguardamos a expulsão.
(1989)
I ato
eu a olhava o cheiro de "espoleta" no ar e o mendigo ("... doido coitado!") provocando comentários um menino-menor-abandonado esmola um pastel duvido que alguém engula com um menino-menor-abandonado (por perto) esmolando um pastel
olhando os enormes ventiladores (que nunca ventilam) cagados de mosca
olhava-a cabelos escorridos olhos grandes (agora vagando) boca (ruminando) pescoço esguio seus seios eu a imaginava nua comendo pizza-brotinho o mendigo tomando caldo-de-cana o menino-menor-abandonado esmolando um pastel o brotinho sereno como um boi (vaca) ruminando uma “brotinho” e eu...
(fim do I ato)
II ato
agora aqui estou
bolo alimentar de dragão mecânico
(de homens que o criaram)
dragão mecânico
se arrasta
pela artéria esclerosada
do trânsito carioca
B R A S I L
país - avenida
(não confunda)
dragão mecânico
devorando
vomitando
operários
lavadeiras
crianças
artistas
velhos
putas
defecando
monóxido de carbono
R A M O S
o dragão cospe na calçada
a banhista
com cara de dançarina da Broadway
da praça Mauá
a falta de espaço
no estômago do dragão
obriga homens e mulheres a esfregarem-se
masturbarem-se
acasalarem-se
(nunca um acasalamento normal)
a fêmea calada
a volumosa presença do macho
espremida
machucando volumosa
a jovem pudica
pudica
gente
árvores
bichos
(correm de costas)
lá fora
a morte embosca sob a passarela
acidente(?)
suicídio(?)
imprudência(?)
sangue no canto da boca
olhar
sem imagem
lama na cara
nas mãos
todo corpo
lama
sempre morte
miserável monstro mecânico
pela terra
pelas pedras
placas
passam viadutos
buracos
barracos
(semeados às margens)
vende-se este barraco
tratar aqui
rio Meriti
(rio?)
garotos banham-se e protestam
(em vão)
contra a discriminação racial
(o rio é negro)
fazem fazes e
meinha às margens
(o rio fede)
e o esperma branco
escorre fecundando o rio
(em vão)
as fábricas também ejaculam
(seu maldito/mal visto esperma/espuma)
na boca do rio
magnatas contorcem-se
convulsos no orgasmo
o rio
violado
estuprado
calado
morre
calado
agora sou eu cuspido à margem
e também cuspo
um mosquito que me entrou na boca
que talvez cuspa
uma gota de sangue amargo-envenenado
da minha língua
(meu idioma)
"mas que diabos vim fazer ao fim do mundo?"
"lutar por um bom emprego"
(responde em coro meus glóbulos cerebrais)
minha alma se deixa levar
vestem-na com uma túnica
encardida
deixa-se enforcar
não vale mais nada
(fim do II ato)
III ato da janela do ônibus (distante) observo (através da moldura) um quadro estarrecedor fétido real um quadro que apodrece (entre latas de cerveja amassadas pontas de cigarros cascas de ovos de laranjas moscas-varejeiras (Cochliomya macellaria) vermes urubus famélicos)
sub-homens(?) sub-seres(?) vivem comem do lixo
sub-raça(?)
que os jeans
as camisas importadas desconhecem
sub-raça(?)
que os que estão dentro dos jeans
e das camisas importadas
desconhecem
sub-raça(?)
que disputa
(à tapa)
marginais
homens
urubuhomens
pobre animal
qual é o teu mal?
ser marginal
pobre urubu
qual é o teu mal?
ser animal
qual é o teu mal animal?
IV ato
o homem à janela resignado olha o horizonte aprisiona uma mosca com a mão espera esperança
olhos no horizonte espera esperança tem o homem à janela a menor poeira que levanta levanta o homem sua cara se enche de sorriso e rugas das velhas árvores das folhas de couve bolinhas de vidro colorido das árvores-de-natal seus olhos o homem tem esperanças à janela olha o horizonte e e espera aquela poeira ao longe enche-lhe os olhos a alma esquece a amada a masturbação as revistas pornográficas os lusíadas o cheiro de mulher (nos dedos) o homem olhos no horizonte espera tem esperanças à janela cada vez maior a poeira escorre verde no céu o bêbado caído (de bruços) na esquina não vê nem a cidade oca cada vez maior a esperança clara contra o céu negro ]sangrando apunhalado pelas torres elétricas pelas antenas nos edifícios (inúteis) poeira de esperança crescente no céu o homem olha e espera há esperança no horizonte vê-se da janela
este homemtodos
crucifixado no horizonte espera
poeira de esperança
que vem como(nas noites
de junho)
as estrelas pintadas a cal
aqui na teia a aranha estrebucha
se extinguem
as noites de são joão
o cal
as estrelas
a poeira passa
brincava (apenas) o vento
e o abutre
come-lhe a esperança
(como a Prometeu o fígado)
amanhã nascerá
outra
o homemhomens
(teria chorado?)
senta-se
assoa o nariz com a mão
(jogando a coriza ao chão)
recorda-se das mulheres dos sonhos eróticos das poluções (pele colada ao pijama) do corpo/alma que tem atrás dos óculos de sol dentro do nó de gravata mergulhado na xícara de café pendurada em cabides no guarda-roupas uma poeira (ao menos) uma poeira de esperança virá olho comprido no horizonte espera(m) o(s) homem(s) à janela
V ato
no fundo do quintal não ladrou quando jogaram-lhe terra em cima afinal calmo domado "... enforcou-se na própria coleira!" sofreu olhos e testículos negros vazios de vida pernas abertas (nem se vê o pênis) mandíbula cerrada mordendo ainda (n)os dentes (sangue coagulado) fortes recurvados enormes "... quase mataram o bombeiro coitado!"
ali deitado (agora) tão pequeno barriga inchada boca seca agonia e morte morreu (como certos homens) estrangulado pela fuga fugia dos fogos da festa (como certos homens) desconhecia temia forca na fuga ou bala na testa optou pelo mais digno no fundo do quintal não ladrou quando jogaram-lhe terra em cima
VI ato
De repente
Você continua chovendo
de repente
as poças refletem a cidade
as lojas
Um cego
todos são suspeitos faltam dias para o natal
Ano que vem mesmo salário
(fim do VI ato)
Ao nascer o sol era generoso
gigantesca bola amarela
de um fogo trêmulo
flutuando
sobre o mar
(ainda negro da noite agonizante)
tremeluzindo
contorcendo-se
ao calor
Nuvens passando ensangüentadas,
O plutônio aspirado mata
(provoca câncer)
câncer
essa busca do passado
pela beleza que brotava entre as montanhas
seus pais morreram lá
(uns na hora
outros lentamente
o câncer mata lentamente
continua matando)
"... a beleza que povoava este lugar
(ainda se percebe)
nos grãos de areia
nas pedras
a água
véu de gaze até as montanhas desenhadas
em azul no céu
azul
azul"
"as árvores
a cachoeira
brotando da floresta
escorrendo entre plantas"
"tudo ali está morto
as pedras
a areia"
(impregnada de partículas
energéticas
radiação
morte a quinhentos quilômetros)
”os pescadores no arrastão
a lua
as crianças
os peixes
(ainda vivos refletindo
feito faca)
as crianças bolinando os peixes
crianças
as casinhas caiadas
os telhados vermelhos”
(vagina aberta na areia
branca
os pêlos verdes)
O césio,
o estrôncio,
igualmente venenosos
(alguns minutos bastam para
contrair-se um câncer)
”Repentinamente
incêndio,
pânico e correria,
ignorância do perigo,
os peixes,
as crianças, as feridas,
o inspirar e morrer,
a pele (de papel)
rasgando”
o metal fundido a liberação total da
radioatividade
os pêlos verdes
as vaginas
a areia o césio
o estrôncio
”a garganta
(como se)
aberta à navalha” agonia
morte
silêncio mudo e expectante os cadáveres
apodrecendo, as árvores
os peixes
o mar
o ar
apodrecendo
"... todos ignoravam o perigo
(covardia!)
ninguém sabia o que fazer..."
"... meu pai
minha mãe
as fotografias
na parede"
I gigantesco cadáver oco morto no meio da noite (assassinato?)
I
menino tive um amigo
um lixeiro
que me dava revistas de
histórias-em-quadrinhos
achadas em latas de lixo
cheiravam a tomate azedo
laranja estragada
lixo
ainda assim apaixonei-me pela Diana
nas tardes abafadas de verão
entrava solitário na
casa abandonada
para roubar goiabas
casa velha
cheirava a cedro podre
e tinha muitos gatos
encontrei uma tarde um gatinho morto
em decomposição
cheio de vermes
e aquele cheiro de carne putrefata
ainda assim eu comi as goiabas maduras no
quintal da velha casa
mas férias (depois do almoço)
fazia uma pipa
bambu
linha
papel fino (que embalava o papel higiênico)
e dava-a ao meu irmão
a pipa nunca voava
ainda assim as continuei fazendo
colando o papel com arroz e
dando-as ao meu irmão
(pequeninho)
cresceu barba na minha cara
meu pênis
cresceu
ejaculei sonhando
masturbei-me
ainda assim continuo menino
II
automóveis e ônibus
(prepotentes)
mergulham na imensidão da avenida
enquanto gigantesca bola de fogo
(Great Ball of Fire*)
flutua no céu
(os homens pré-ocupados em brigar não viram)
um cão olha o Cristo
entalhado na madeira,
crucifixado novamente
os reflexos de aço
(como navalhas)
feriram a bola de fogo que
chocando-se violentamente contra
as vidraças e esquadrias-de-alumínio
sangrou
sobre automóveis
e ônibus
sobre os edifícios
(os homens pré-ocupados em brigar não viram)
apenas o cão,
fugiu do entalhe assustado
respingado de sangue
um girassol que brotava
(em protesto)
da rachadura de uma parede
do prédio em construção
giragirava
o sol não era mais poesia na(s) grande(s) cidade(s)
*"Vamos ver quem será o filho da
puta que supera isto!" (J. L. Lewis)
tua cara
na minha cabeça
tua cara
uma aflição
(no meu cérebro)
enfio a cara no travesseiro
teu olhar vivo
pousa e passeia meu corpo
espanto a mosca teu olhar não quer voar
tua(s) boca(s) vermelha(s) e entreaberta(s) na minha boca teu gosto e meu desgosto misturam-se ao suor o calor o corpo queimado (de sol) o sol os pêlos tua boca aflita enfio a cara no travesseiro
no meu corpo
mexe em meu corpo
(lua)
adormecido
lava escorrendo pelo teu corpo
na areia molhada
pousada
no meu corpo
(morto
ausente fogo ausente
V
n'alguma praia
cavalgas
(em pêlo)
nua
(em pêlo)
e o pêlo do cavalo confunde-se
com o teu tufo-vulcânico de
negros pêlos
o cavalo parece sair de ti
(uma centauro?)
à tardinha vi o ocaso dividido em dois mil
(nas vidraças dos edifícios,
em cada janela um pôr-do-sol)
preferia vê-lo divididos em dois
o grilo continua cricrilando
em minha cabeça
e nossas cabeças separadas
teu cavalo nem se percebe
tão negra é a noite
e quando o amor vier
no meio da madrugada,
vou te contar um segredo:
"só tenho medo, não tenho nada..."
e quando teu corpo eu vir
esculpido em luar,
vou beijar teus seios,
só tenho meios, não tenho mágicas.
e quando os corpos suados
flutuarem cansados no escuro silêncio,
vou te beijar a boca,
só tenho boca, não tenho palavras.
e quando chegar a manhã
e o sol sujar o céu de sangue,
vou te deixar na lua,
só tenho as ruas, não tenho casa.
mas quando novamente sentir
o peito preso naquele nó,
vou me deitar no vento
e num momento estou de volta.
À tarde, abri os olhos e dei de olhos com a tarde calma, cálida, me deu vontade de pintar. Algo azul, um pouco vermelho, talvez mais lilás, de amarelo um não-sei-o-quê, mas que esta cromia exprima você. Tua boca... Vou pintá-la como uma rosa, negra. Vou entrar no quadro, vou beijá-la. Mas não sei retratar, nem pintar afrescos, nem refrescos. Só pinto angústias no céu, no sol. O sete... Só sei pintar o sestro!
Meu cavalo de fogo há de vir (amo-o) dó eu sei montá-lo. Quando o cavalo de fogo descer dos céus hei de montá-lo como outrora os poderosos soberanos montavam seus corcéis e partiam para as batalhas. Não irei a guerra alguma, ao contrário, vou conduzi-lo pelos lugares mais lindos, entre os cactos, na areia, beirando a praia, pelo caminho entre a floresta vou esporeá-lo para que corra mais e mais... Com ele ir de encontro a mais alta montanha do mundo e nela subir. Subiremos...
Quando a seu topo chegarmos, e o vento de tão forte apagar o cavalo, ficarei só... Lançar-me-ei ao espaço, não chegarei jamais ao chão. Ficarei flutuando, flutuando ficarei feliz.
Na minha tenra idade, quando olhei a rua, rua era terra que enchia os olhos. Cheirava a terra, tinha gosto de terra. Apalpei, degustei, farejei, fui terra. Depois revolveram - na, araram-na, semearam-na. Sementes de pedra, brotaram belas pedras: paralelepípedos, (locução difícil para explicar beleza tão simples...) Corría, caía, jogava bola, rebentava os dedos de encontro a essas pedras que aplainei, moldei com carinho de artífice anos e anos... E quando já às conhecia todas. Quando cada greta, cada sulco, cada fissura era de mim íntima, parte de mim, vestiram a rua de negro!
as palavras ardem dentro de mim mas
já não me queimam
(são chama débil)
qualquer tentativa de reacendê-las
por completo é infrutífera
mas o fruto verdadeiro
amadurece lá em casa
não como os abacates e seu silêncio verde
amadurece com um sorriso
(aceso na luz do dia)
nos lábios
e com uma ferrenha vontade de vida
(morde a vida
e meus dedos
e meus joelhos)
minha filha
esta poesia / processo
(como queria Samaral)
que corre
ri
mija
chora e
dorme com seus macacos
coelhos
bonecas
e sonhos
uma poesia para o futuro
um poema que talvez não veja concluído
mas que se inicia e se conclui em si mesmo
que paixões despertará este poema vivo?
que poesia despertará?
a mim basta o que hoje desperta: as palavras que ardem
dentro de mim
fora de mim arde sua presença
ESTHER
assim que me deito e apago a luz a penumbra inunda de saudade meu quarto saudade essa penumbra que molha a alma falamos tanto e não dissemos um quarto do que foi dito lá fora naquela doce penumbra leve com gosto de ameixa cheiro de flor e chuva Mas quero é falar da saudade da saudade úmida e morna que sinto agora e da ansiedade de deitar-me a teu lado num quarto também molhado de penumbra doce igual a esta e observar teu corpo de algodão e pêssego tua alma e essa estrela que cintila em tua testa e observar (acima de tudo) teus olhos (negros) respingando luz na minha boca pretendo beber dessa luz te entender e amar na penumbra doce e no silêncio no silêncio
I
Diante de ti,
a mim ocorre o que ignoro:
que gesto anônimo
(pleno de verdade,
como se de Volpi fora),
concebeu rigoroso e sensual desenho,
onde minhas retinas cansadas
(como as de Drumond)
advinham fragmentos do querer
em tua lúdica geometria lasciva,
lúbrica?
Que mãos luxuriosas
tornearam tua carne:
sinuosas imagens do desejo,
que percebo quelóide em tua pele
de pedra e saibro?
II
Como um Fado às avessas,
ouço o murmúrio de tuas entranhas
inventando e
reinventando o tempo.
Ouço das paredes
(agora, à distância, tão lindas)
complexos cromatismos,
tecidos na anatomia da argamassa
(óleo de baleia e pedra).
De sombra e luz,
o cromatismo do tempo
em prosaica lida.
Resquícios de vida nos teus desvãos.
Arquitetura do tempo.
Diante de ti,
a mim ocorre o que ignoro.
“(...) aquele que constrói
tem mais honra do que a casa.”
Hebreus 3:3
CARLOS ZÜRCK CRUZ ( carloszurck@yahoo.com.br - São Cristovão, Rio de Janeiro, 1955) Professor, Pós-Graduado
"... sou plural, se fosse singular seria CARLO..."
1969 - premiado (2º lugar) no Concurso Literário Estudantil "O GLOBO" e "EL ATENEO";
1979 - premiado (menção honrosa) no IX FESTIVAL DE POESIA DO SESC DE FRIBURGO;
1982 - premiado (3º lugar) no I FESTIVAL DE POESIA DO INSTITUTO METODISTA BENNETT "RUMO DA RIMA";
1986 - publicado na antologia NOVA POESIA BRASILEIRA - Coordenação de Cristina Oiticica, Editora Shogum Arte;
1988 - premiado (menção honrosa) no I CONCURSO DE POESIAS DO JORNAL BALCÃO;
1989 - premiado (3º lugar) na X CIRANDA DE POESIA DA BIBLIOTECA POPULAR DE JACAREPAGUÁ;
2003 - publicado na Antologia TALENTOS DE UM NOVO TEMPO, Editora Litteris;
2003 - premiado (1º lugar) no II CONCURSO MUNICIPAL DE CONTO - PRÊMIO PREFEITURA DE NITERÓI;
2005 - premiado (1º lugar) no III CONCURSO LITERÁRIO FALARJ - FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES DO RIO DE JANEIRO;
2006 - premiado (2º lugar) no XVIII CONCURSO INTERNACIONAL DE VERÃO (Edições AG);
2006 - publicação do livro de contos: "NOS DIAS PARES, ÀS VEZES, CARUSO CANTA", Editora Quártica, RJ;
2006 - 8º CONCURSO DE LITERATURA, Canoas,
Rio Grande do Sul (Participação);
2007 - premiado (menção honrosa),
3º CONCURSO NACIONAL DE
POESIA - PRÊMIO "FILOGÔNIO
BARBOSA" - COLATINA.
2008 - premiado no I Prêmio Literário Canon de Poesia 2008
2008 - publicado na antologia poética "CIDADANIA: UM DIREITO DE TODOS", Editora Fábrica de Livros;2008 - 9º CONCURSO DE LITERATURA, Canoas, Rio Grande do Sul (Participação);
2009 - Premiado (1º lugar) no concurso "SONETOS DE AMOR E ORAÇÃO" - Editora Litteris;
2009 - Publicado na antologia poética"SONETOS DE AMOR E ORAÇÃO" - Editora Litteris;
2009 - Publicado na antologia poética "GALERIA BRASIL - Guia de autores contemporaneos" - Editora Sucesso / SP;
2009 - Menção Honrosa (3º lugar) no III CONCURSO DE POESIA DO CEA H.S.E./M.S. "PRÊMIO EDMA E MARCOS VALADÃO";
2009 - Publicado na coletânea do III CONCURSO DE POESIA DO CEA H.S.E./M.S. "PRÊMIO EDMA E MARCOS VALADÃO".