quinta-feira, 19 de julho de 2007

esquecer-se do cheiro dos domingos, das manhãs no hálito dos bois morrer esquecer-se do corpo molhado no rio da agonia das horas no carro-de-bois das gotas eternizadas pelo inverno nos galhos secos morrer esquecer-se do gosto das maçãs e do vinho de maçãs das sardinhas no braseiro da broa - de - milho do efêmero prazer do vinho e das paixões morrer esquecer-se menino e os bois continuarão a ruminar manhãs para o poeta Zé Maria Vaz